Apesar de estarmos passando por um momento na sociedade no qual as recentes notícias sobre assédio e abusos físicos ou sexuais tornam as pessoas resistentes ao toque físico, principalmente em ambientes profissionais e entre pessoas do sexo oposto, esta linguagem ainda é bastante relevante para algumas pessoas.

Os indivíduos que cresceram em famílias onde o toque carinhoso é frequente ou estão passando por tragédias pessoais podem gostar ou até mesmo necessitar da valorização por meio do toque. Esta linguagem pode ser utilizada por meio de toques culturalmente aceitáveis como um longo aperto de mão, um abraço, bater a palma das mãos em celebração a algo, um tapinha nas costas ou mesmo colocar a mão sobre o ombro de alguém quando se faz um elogio verbal.

O importante é observar se o colega se sente confortável ou mesmo demonstra a necessidade de ser reconhecido por meio desta linguagem. Se a pessoa enrijece ou demonstra algum tipo de desconforto ao ser tocada é um sinal claro de que essa linguagem de apreciação, para ela, tem o efeito oposto. Em caso de dúvidas, pergunte claramente se ela se sente desconfortável com isso. Em caso de resposta positiva basta pedir desculpas e seguir em frente de modo a descobrir qual a melhor forma de expressar seu reconhecimento e apreciação por esta pessoa.

 

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