Tudo que pode ser medido pode ser melhorado, já dizia Peter Drucker.
Logo, o que não pode ser medido está fadado à mediocridade?

No mundo corporativo vimos ao longo dos anos a mensuração de resultados se tornar vital para as áreas relacionadas ao corebusiness das empresas. Indicadores de vendas, de produção, de gastos e investimentos são o que possibilitam manter todas as engrenagens ajustadas para que a máquina opere em seu pleno potencial. Os métodos de gestão operacional e de processos são inúmeros e se renovam constantemente, mas todos tem um objetivo comum: a melhoria contínua dos indicadores daquilo que é essencial para a empresa.

E quando falamos sobre o que é essencial para a empresa, vimos também, nas últimas décadas, o fator humano ganhar peso nessa lista. É provável que a maioria das empresas já reconheça as pessoas como um dos principais ativos do negócio. Fala-se e investe-se muito em valorização e retenção de talentos, capacitação, desenvolvimento, coaching, campanhas de comunicação, reconhecimento, etc. No entanto,

assim como antes as indústrias fabricavam produtos sem conhecer a necessidade do cliente, hoje as organizações se relacionam com as pessoas sem conhecer o que realmente se passa na mente e nos corações de seus Stakeholders.

O que os fornecedores pensam a respeito da conduta ética da empresa? Quais valores sustentam o vínculo com os colaboradores? Quais sentimentos são despertados pelas experiências com a organização? Como o meu departamento tem sido percebido pelas outras áreas da empresa? O quanto minha área contribui para o bom relacionamento com outros setores? O quanto a comunidade apoia as iniciativas socioambientais da organização? Como a empresa é vista pelos jovens talentos?

Todos esses questionamentos correspondem aos ativos “intangíveis” das organizações, como a Reputação e a Cultura, que representam cerca de 84%  do Valor de Mercado, segundo o Ocean Tomo´s Annual Study of Intangible Asset Market Value de 2015. Isso nos leva a uma preocupante hipótese: se “o que não pode ser medido, não pode ser melhorado”, e os ativos “intangíveis” equivalem a maior parte do valor de mercado de uma organização, devemos crer que as empresas que não acertam o seu “Jeito de Ser e de Fazer” de primeira estão fadadas ao fracasso?

Para a felicidade das Startups e de todos os tipos de empreendedores, a resposta é NÃO! Acreditamos que toda empresa pode atingir a excelência a partir da forma com que se relaciona com as pessoas. Obviamente, essa condição irá demandar empenho e dedicação em conhecer e mensurar os pensamentos, sentimentos e valores que regem as atitudes de seus Stakeholders. Um CEO tem a opção de gerir a reputação e a cultura de sua empresa de forma que ambas contribuam favoravelmente aos objetivos estratégicos do negócio, ou, pode deixar que estes ativos corram soltos e acabem gerando uma força contrária com a qual ela terá de lutar futuramente.

Vemos algumas iniciativas de diagnosticar o que se passa nas entranhas da organização de uma forma antropológica, com base na percepção das percepções.  A tomada de decisões baseada em uma avaliação parcial, no entanto, pode representar um risco devido à falta de representatividade estatística e da interferência do modelo mental do indivíduo que conduz o processo.  Para garantir a confiabilidade do diagnóstico, é essencial traduzir informações subjetivas em indicadores quantitativos, que representem o todo e possam ser mensurados periodicamente.

É comum vermos também o paradoxo das áreas transversais dentro das organizações que, embora não estejam diretamente relacionadas ao produto ou serviço final, impactam diretamente nos ativos intangíveis da empresa.  Em meio à inevitável pressão por resultados, áreas como RH, Comunicação, Logística, Suprimentos e TI ainda suam para demonstrar o seu valor, e sem parâmetros tangíveis, muitas vezes acabam tendo uma atuação desvinculada aos objetivos estratégicos da organização, perdendo força e impacto nos resultados gerais da empresa.

A boa notícia é que, neste contexto, nós da CMKA Consultoria identificamos uma necessidade e assumimos o compromisso de criar soluções para cumprir um propósito: Alinhar expectativas, estreitar relacionamentos e unir propósitos entre organizações e pessoas, tornando as pessoas mais felizes e as organizações mais saudáveis.

Após anos de vivência constatando a baixa sintonia entre empresas e pessoas impactar diretamente os resultados das organizações, aliamos experiência e estudo de mercado a um aguçado senso analítico, para criar uma metodologia própria de mensuração de ativos intangíveis, a StakeRate. Com nossa metodologia, transformamos as percepções, sentimentos e valores dos Stakeholders em indicadores quantitativos, proporcionando uma visão clara do cenário atual da empresa, departamento ou marca. Dessa forma, trabalhamos para traduzir aspectos subjetivos como cultura, satisfação, reputação e confiança em indicadores tangíveis, evidenciando os pontos fortes e os limitantes dentro da organização.

Com indicadores claros e parâmetros referenciais, fornecemos à organização, bem como às áreas transversais e de apoio, os insumos necessários para a concepção de um plano de ação estrategicamente direcionado às prioridades diagnosticadas, além de possibilitar o estabelecimento de métricas e sua mensuração periódica.

Neste link você pode conhecer um pouco mais sobre a StakeRate, mas se preferir, entre em contato e nos deixe avaliar como a nossa metodologia pode auxiliá-lo a encontrar as respostas que você precisa para o seu negócio.

https://materiais.comunikacao.com.br/stakerate

Thaís Ferrara é sócia e diretora de análises corporativas da CMKA Consultoria, especialista em Comunicação Corporativa e Cultura Organizacional, certificada pelo Barrett Values Centre® no módulo CTT (Cultural Transformation Tools). Graduada em Publicidade e Propaganda, pela Universidade do Vale do Paraíba, e MBA em Gestão Empresarial, pelo INPG. Possui cursos de especialização em Gestão de canais e conteúdo para comunicação com empregados, pesquisa, mensuração e planejamento de comunicação pelas instituições Cásper Líbero e ESPM.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *